harmonia
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a caminho de Mosteiros,
Ilha do Fogo.
imagens distantes
Terra...
Diabo à solta


 Não levei a maquina fotográfica pois estava receoso de captar uma imagem "muito pura" do próprio diabo e ela nunca mais me largar. Mas valeu a pena registar com o meu telemóvel alguns momentos em que os verdadeiros anjos se soltaram da cruz e deram um banho de boa música aos fãs e uma data de turistas que foram apanhados e surpreendidos quando passeavam pela lindíssima praça de S. Pedro de Alcântara, lugar privilegiado da nossa Lisboa. Estava uma noite de verão quase perfeita e os "Diabo na Cruz" que venham para ficar, pois música em português com esta qualidade faz justiça à língua de Camões.
 Não levei a maquina fotográfica pois estava receoso de captar uma imagem "muito pura" do próprio diabo e ela nunca mais me largar. Mas valeu a pena registar com o meu telemóvel alguns momentos em que os verdadeiros anjos se soltaram da cruz e deram um banho de boa música aos fãs e uma data de turistas que foram apanhados e surpreendidos quando passeavam pela lindíssima praça de S. Pedro de Alcântara, lugar privilegiado da nossa Lisboa. Estava uma noite de verão quase perfeita e os "Diabo na Cruz" que venham para ficar, pois música em português com esta qualidade faz justiça à língua de Camões.publicidade enganosa
Mar, tão perto...
 Acordava com uma sensação fantástica. Ir para o mar, praia deserta. Só os amantes do mar é que procuravam estes espaços. Sei que pode parecer exclusivismo, mas não é essa a minha intenção, pois o Mundo é de todos. Só estou a dizer que era muito bom e simples encontrar um sítio destes e poder desfrutar do mar, tão perto.
Acordava com uma sensação fantástica. Ir para o mar, praia deserta. Só os amantes do mar é que procuravam estes espaços. Sei que pode parecer exclusivismo, mas não é essa a minha intenção, pois o Mundo é de todos. Só estou a dizer que era muito bom e simples encontrar um sítio destes e poder desfrutar do mar, tão perto.Cartuxa, 1975
Foram momentos de grande excitação para mim. Um Portugal novo e virado para um futuro incerto mas em liberdade, surgia no horizonte de muitos jovens que já podiam sonhar com uma vida sem se tornarem obrigatoriamente soldados. As antigas colónias no ultramar lutavam pela sua independência e Portugal seguia em frente para um futuro mais ligado à Europa e aberto a um mundo novo que até aí estava de costas viradas para nós. Um grupo de amigos ligados à música, fotografia, pintura e outras artes, abertos a novas ideias e experiências, decidem percorrer o país à busca de iguarias, vinhos, queijos, enchidos e trazer para a mesa deste espaço algo que só tínhamos no país profundo. Para que não fosse só um lugar em que os comensais se refastelavam com belas receitas, umas tradicionais e outras provenientes de livros de receitas dos familiares desta malta, um bar mesmo ao lado prolongava as conversas e tertúlias nas noites frias ou quentes, na companhia de uma bela livraria de música gravada e frequentemente pela noite dentro tínhamos o prazer de escutar belas bandas de Jazz, Rock Sinfónico ou Musica Popular Portuguesa. Este espaço foi uma referencia na minha vida e certamente de muitos outros. 
noite ou dia, preto e branco, escuro e claro
 Há momentos que poderiam ser noite ou dia. O nosso olhar procura o momento certo. A luz de uma estrela ou de um sátelite que percorrem o seu caminho, a bem-vinda nuvem que viaja com o vento.. e, é agora, o efeito está criado, o momento está guardado. Viva o momento, a preto e branco... ou a cores, de dia ou de noite.
Há momentos que poderiam ser noite ou dia. O nosso olhar procura o momento certo. A luz de uma estrela ou de um sátelite que percorrem o seu caminho, a bem-vinda nuvem que viaja com o vento.. e, é agora, o efeito está criado, o momento está guardado. Viva o momento, a preto e branco... ou a cores, de dia ou de noite. balão verde
 Quando não temos muita coisa, um balão, um aro de bicicleta, jogos da corda, a carica, tudo serve para preencher o tempo. Não sei se neste momento este menino, agora já um homem, estaria feliz ou não, mas estava a encher o seu balão com sucesso. Esta é uma das belas recordações fotográficas de uma viagem já distante a Macau em 1980.
Quando não temos muita coisa, um balão, um aro de bicicleta, jogos da corda, a carica, tudo serve para preencher o tempo. Não sei se neste momento este menino, agora já um homem, estaria feliz ou não, mas estava a encher o seu balão com sucesso. Esta é uma das belas recordações fotográficas de uma viagem já distante a Macau em 1980.árvore amiga
Morna; mais um fim de tarde...
Mi t´anda na praia di Nantusket,
Lembra´m Praia di Furna,
Sodadi fronta, m tchorâ.
Mar ê morada di sodadi,
El ta separano pa terra longe,
El ta separano di nôs mai e nôs amigo,
Sem certeza di torná encontra.
Mi sentóde, ta pensâ na vida mi sô,
Sem ninguém di céu djunto di mi,
Ta oiá ques onda ta quebra di mansinho,
Ta traze´mal di sentimento.
Nun tardinha, na cambar di sol,
Mi t´anda na praia di Nantusket,
Lembra´m Praia di Furna,
Sodadi fronta, m tchorâ.
(letra de uma morna caboverdiana)
Para depois das festas de Lisboa
olhares profundos
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CV,
Encosta da Chã das Caldeiras - Ilha do Fogo
linhas e equilíbrio
descortinar
 Espreitar, ser coscuvilheiro, ver o que estão a esconder de nós, ser curioso, descobrir,... eu gosto desta última hipótese para esta foto. Embora o acto de escutar, espionar, etc..., esteja ligado à vida do ser humano, proponho para este caso o acto de descobrir que é o mais aventureiro de todos. Descobrir, procurar e com sorte encontrar. Lindo!! Mas a realidade ligada a esta foto é um pouco outra. É  aquele fascínio que temos, ao andar aí pelo mundo, de contornar toda uma muralha de um castelo e subitamente, ver ao longe um rasgo de luz que entra pela parede grossa da muralha e nos convida a ir ter com ela e aí...tudo muda. Ao aproximarmo-nos e enquadrarmo-nos nesse rasgo de luz, vemos com outros olhos e outro fascínio a paisagem que há pouco tínhamos deixado lá atrás, com a diferença que não tinha o mistério desta.
 Espreitar, ser coscuvilheiro, ver o que estão a esconder de nós, ser curioso, descobrir,... eu gosto desta última hipótese para esta foto. Embora o acto de escutar, espionar, etc..., esteja ligado à vida do ser humano, proponho para este caso o acto de descobrir que é o mais aventureiro de todos. Descobrir, procurar e com sorte encontrar. Lindo!! Mas a realidade ligada a esta foto é um pouco outra. É  aquele fascínio que temos, ao andar aí pelo mundo, de contornar toda uma muralha de um castelo e subitamente, ver ao longe um rasgo de luz que entra pela parede grossa da muralha e nos convida a ir ter com ela e aí...tudo muda. Ao aproximarmo-nos e enquadrarmo-nos nesse rasgo de luz, vemos com outros olhos e outro fascínio a paisagem que há pouco tínhamos deixado lá atrás, com a diferença que não tinha o mistério desta.Branco e azul
Eu não saio daqui e vou para outro lado qualquer, porque geralmente estamos bem   onde estamos. No entanto é-me permitido gostar de outros sítios, o que é   muito bom. Este é um dos sítios onde não me importaria de estar se não   estivesse enraizado onde estou. Como não estou lá, tenho sempre vontade   de voltar.
ao Rob e a todos que o conheciam
Há cerca de 50 anos, quando esta foto foi tirada, eu e o meu irmão Roberto já éramos amigos inseparáveis, sempre juntos em tudo. Percorremos a vida de mãos dadas em todas as situações mais ou menos difíceis. Eu era mais irrequieto e atirava-me a tudo o que mexia e ele observava tranquilo no seu espaço e depois ajudava-me a pousar quando eu já não tinha mais energia.  Muitas vezes fiz coisas como esta, ...como ser um "bombeiro" da Mobil, para o impressionar e chamar a sua atenção. Este sorriso era para ele na altura e é-o também hoje que faz 3 anos que ele se foi embora. Um grande abraço, mano.
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