Barbeiro
Uma vincada poupa desenhada pela almofada e pelo calor que fez durante a noite, foram razão de sobra para me dirigir pela manhã ao barbeiro de Arganil. Coisas que acontecem nas férias. Depois de uma cabeçada ( termo já usado pelo Mia Couto num conto, na qual se pagava também a pequena sorna para além do corte de cabelo) ao som da Rádio local, chegou a minha vez. Sentei-me à espera de uma lavagem para que depois me fosse tirada a poupa e também simplificar o trabalho do artista. Qual quê. A Tesoura destravou-te e em rápidos e precisos movimentos, cinco minutos depois e por 5€, lá se foi a poupa e saí de lá outro homem. (nota: não cobraram a cebeçada)
Subscrever:
Mensagens (Atom)