o 28
Heróicas linhas de "um fio eléctrico" resistem e permanecem nas ruas de Lisboa, subindo e descendo as colinas, serpenteando bairros antigos, com o seu sino alegre e característico a que nos habituamos a gostar e reconhecer. No entanto, já não podemos pura e simplesmente seguir num carril à toa, pois se não estivermos atentos, a linha esbate-se e desaparece no alcatrão, num empedrado novo ou num estacionamento recente, que lutam furiosamente pelo mesmo espaço.
Uhau !
A coabitação nem sempre é simpática. O mundo cresceu rápido e muitas vezes o fazer bem para nos servir hoje não quer dizer fazer bem feito ou em definitivo. Eu sei! Mas será que vamos ter mais cuidado com o que fazemos à nossa volta? As nossas necessidades, como por exemplo a de energia, pode atropelar o nosso espaço desta forma? Cada vez sinto mais necessidade de espaço...
o tempo e a sombra
Onde o sol e a sombra contrastam mais, o calor aperta , a sombra estende-se, o tempo fica mais longo e preguiçoso. Tempo... Será bom ter tempo para tudo? Será que que é muito diferente tê-lo ou não? Será que quem o tem sabe o que fazer dele e quem não o tem sabe inventá-lo? Ser-se-á mais feliz por tudo isso , ou não? Será que será?
Shrek na TVI
Foi um dia diferente. É trabalho, claro, mas por se tratar de mais um filme que a minha equipa dobrou para português, fui a um telejornal acompanhar a entrevista de uma actriz que faz a voz da Fiona e o próprio Shrek, que com alguma dificuldade acedeu abandonar o pântano e dar tréguas à tela de Cinema. Foi uma experiência engraçada e pelo menos durante alguns minutos falou-se de animação e arte.
(nas fotos: a minha amiga e actriz Claudia Cadima/Fiona, o Bernardo Candeias da Lusomundo e a jormnalista da TVI Ana Rodrigues)
(nas fotos: a minha amiga e actriz Claudia Cadima/Fiona, o Bernardo Candeias da Lusomundo e a jormnalista da TVI Ana Rodrigues)
talvez...
fugir ao vento
A decisão de abandonar o sofá ao fim-de-semana e procurar uma praia não tem sido fácil para mim. Em busca de um lugar à beira-mar perto da capital torna-se cada vez mais uma missão impossível. Estou a falar de sossego, claro. Hoje tive mais um problema incontornável. O vento. Eu e a Bela, minha companheira, desiludidos com um Guincho muito ventoso, subimos a serra pela Malveira, contornamos pelo lado Oeste da Serra de Sintra e descemos para Almoçageme em direcção à Adraga. Depois destas peripécias, meus caros amigos, com prazeres muito simples, justificou-se o abandono do sofá. Sem vento, claro!
alva
Doce é o colo das terras que percorro. Sou ainda jovem e por isso às vezes apetece-me andar depressa e saltar por cima das pedras e árvores que se atravessam à minha frente nos pontos mais altos. Mas, quando "piso" lugares mais profundos, torno-me cuidadoso e atento ao que se passa à minha volta e vou deixando que as árvores me aconcheguem e que a luz me atravesse até o mais fundo de mim próprio.
Curiosidades: A história conta que o Rio Alva e Rio Mondego são rios irmãos, nascentes da mesma mãe (Serra da Estrela) embora em vertentes opostas, sendo o Rio Mondego, mais calmo e maduro. O Rio Alva, mais jovem e rebelde, rompeu pelas encostas escarpadas da Serra da Estrela, no ímpeto de apanhar o seu irmão. Ambos se confrontam em fúria na localidade que hoje tem esse nome, Porto da Raiva.
Curiosidades: A história conta que o Rio Alva e Rio Mondego são rios irmãos, nascentes da mesma mãe (Serra da Estrela) embora em vertentes opostas, sendo o Rio Mondego, mais calmo e maduro. O Rio Alva, mais jovem e rebelde, rompeu pelas encostas escarpadas da Serra da Estrela, no ímpeto de apanhar o seu irmão. Ambos se confrontam em fúria na localidade que hoje tem esse nome, Porto da Raiva.
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Sacarias
sair à noite assim, sim!
Adorei o jantar cá fora, as mantas para o frio, a linda vista para o Tejo, a excelente companhia, enfim... e para colmatar e acabar a noite como deve ser, bastou seguir os passos de quem sabe "da poda" ao som das nostálgicas interpretações dos "Real Combo Lisbonense". Que bela noite! Que sorte a minha!!
sandeman...o figurante
A capa de estudante e o seu "sombrero" de abas pertencem a um momento mágico quando trajado para a foto se sentiu dono do mundo. Depois, terminado o momento de magia, a equipa abandonou o cenário, os aderecistas levaram os trajes e tudo deixou de lhe pertencer e a imagem ficou para todos nós.
Será que ele é o próprio, anos mais tarde, sentado à sombra dos seus momentos de glória?
(ficção)
lua
Por um momento meu canto contigo compactuar
E mesmo o vento canta-se
Compacto no tempo
Estanca
Branca, branca, branca, branca
A minha, nossa voz atua sendo silêncio
Meu canto não tem nada a ver com a lua
(Caetano Veloso)
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