Quando não temos muita coisa, um balão, um aro de bicicleta, jogos da corda, a carica, tudo serve para preencher o tempo. Não sei se neste momento este menino, agora já um homem, estaria feliz ou não, mas estava a encher o seu balão com sucesso. Esta é uma das belas recordações fotográficas de uma viagem já distante a Macau em 1980.
Mesmo quando temos muitas coisas, são sempre as coisas mais improváveis que nos acicatam o génio e nos catapultam a imaginação.
ResponderEliminarAntes dos legos, fazia cidades com massinhas e feijões; antes da televisão, brincava aos teatros com os amigos; e éramos reis, princesas, conquistadores. Não preenchíamos o tempo: fazíamos novos mundos!
Quando tínhamos um balão, tínhamos o mundo na nossa mão. E, à força de o querer maior que o do amigo, depressa o perdíamos...
Bendito balão verde... tanta esperança no mundo que vemos crescer na palma das nossas mãos!