À sombra do sobreiro imponente uma janela indiscreta espreita com paciência o dia e a noite. Indiferente a quem passa ou a quem não está, o momento é registado em cada segundo. O olhar atento de quem já foi árvore observa ao longe outro olho que por não ter sombra que a proteja, brota dela uma refrescante fonte de água tão fresca, na temperatura como no som. Um cantor fez uma ode aos 7 buracos falando de amor. O amor de que falo, fala também de outros amores que o homem cria, que é criar, e este último buraco à espreita é, não o buraco dos olhos e do olhar, mas de uma ancestral mó, que o Homem trouxe à terra para nos deliciar com várias receitas provenientes de sabores que a terra tem. Que os actos de amor nos acompanhem sempre!
Adorei, meu querido!! A companhia, as fotos, o texto, enfim... Agora que sabem o caminho é só aparecer :-)
ResponderEliminarBjos
Carla
E tudo isto se passa?...
ResponderEliminarNa casa de uma amiga minha:)
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